G.R.E.S. (Grêmio Recreativo Escola de Samba)
Marson (Verde e Branco) |
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Fundação: 15/07/1985 | |
Cores: Verde e Branco | |
Títulos:
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Como toda boa história de família, o Grêmio Recreativo Marson tem sua origem na imigração Italiana. O Senhor Basílio e sua esposa Ângela, já falecidos, oriundos da Itália, elegeram Amparo para a "conquista do novo”. Desta união, surgiram vários frutos, inclusive o senhor Romeu, também falecido, casado com a senhora Ursulina, “peça” fundamental e a verdadeira essência da Marson.
Com 93 anos de idade, a senhora Ursulina, chamada carinhosamente por todos de “vó”, garante todos os dias o café da tarde para várias pessoas que passam pela sede do Grêmio – mais intensamente desde o mês de outubro, onde estas trabalham com um só objetivo: a elaboração do Desfile de Carnaval. Destas pessoas, destacam suas filhas e filhos, seus genros e a sua nora, netos, bisnetos, sobrinhos, primos e uma legião de amigos também apaixonados pela Marson, o que torna este trabalho uma verdadeira reunião familiar. Aliás, a Sede do Grêmio Recreativo Marson é a “antiga casa da vó”.
Mas voltemos um pouco ao passado para entendermos o presente. Na “chácara Marson”, como era conhecido o local, além do cultivo do milho, da vassoura e da horta, existia um “campinho” de futebol. A italianada da época não ficava uma semana sem um jogo de futebol. A coisa cresceu tanto que se criou a necessidade do Esporte Clube Marson, que jamais chegou a disputar um campeonato oficial, mas conquistou vários campeonatos amadores entre fazendas e bairros. Por influência do time do coração – “Palestra Itália”, elegeu-se as cores verde e branca como oficiais do Clube, o qual originou as cores do Grêmio Recreativo Verde e Branco”.
Já a paixão pelo carnaval deu-se pelos famosos e grandiosos blocos que se formavam em torno da “família Marson”, que na época invadiam os bailes de carnaval. Não se tinha a idéia, na época, que estes blocos se tornariam uma referência no Carnaval Amparense.
O primeiro desfile deu-se em 1976, em que desfilaram vestidos de palhaços. O sucesso foi tanto, que em 1977 foram convidados a formarem uma “ala” na Escola de Samba Acadêmicos da Estação, já extinta em Amparo. Tal ala repetiu-se nos anos de 1978, 1979 e 1980.
Por um longo período, Amparo ficou sem desfiles de Carnaval. Neste tempo, o “pessoal do bloco” dedicou-se a prática de esportes, sendo fundadores da primeira “área de Lazer” da rua, onde praticavam voleibol masculino, feminino e misto, jogo do taco e queimadas. O local desta área claro que era em frente à casa da vó. Nesta época também, o futebol tomou força e foram formadas várias categorias, o que resultou e resulta na conquista de vários títulos e campeonatos nas eferas municipais e estaduais.
Somente em 1985 surge o “Bloco dos Marson”, com uma tentativa de retomada do Carnaval Amparense. Desfilando vestidos de havaianos, conquistaram o coração do povo amparense. Após este desfile, sucederam, ainda como bloco, os desfiles de “Palhaços” (1987), “100 anos de Escravidão” (1988), “Noivos e Noivas” (1989) e uma homenagem aos circos do Brasil (1990), ano que o bloco “passa” a ser Grêmio de Samba oficialmente.
Infelizmente, o Carnaval de Amparo passou novamente por uma crise, retomando, timidamente, em 1996, ocasião que o Grêmio apresenta o enredo “Minha Inspiração – Divina Música!”. Em 1977, apresenta uma homenagem a Escola de Samba “Imperatriz Leopoldinense”, em que se pode estar aprendendo um pouco sobre Escola de Samba e profissionalização do samba, numa espécie de intercâmbio carnavalesco.
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