Como na maioria do Brasil, no século, XIX, já se noticiava em Atibaia do dia do Entrudo, onde ao invés de limõezinhos do Rio de Janeiro, eram jogadas laranjinhas de água nas pessoas, baldes de água, e outras coisas impróprias que passou a ser proibida pelas autoridades. No Rio de Janeiro em meados do século XIX, surge o Zé Pereira que se espalha pelo Brasil, e em 1911 jornais da cidade já anunciavam o Zé Pereira fazendo estrondo pela cidade. Para não fugir da moda o Corso, carros conversíveis, enfeitados com lindas garotas em cima, para exibição da elite, deixou sua marca por aqui.
     Nas lides de 1911, já se tinha notícias dos bailes do Recreativo, que trazia até orquestra para cidade, tinha concurso de fantasias e era freqüentado pela a elite, e durou até meados de 1970. Em 1948, jornais comentam sobre o bloco do Cetebe, carro alegórico do São João Futebol Clube e o corso, além de bailes nos salões do Clube Recreativo, São João Futebol Clube e no CTB, freqüentado por operários.
     Mas o auge do carnaval da cidade foi na década de 80, com escolas de samba e blocos sendo que alguns já não existem mais.  Podemos citar a primeira escola de samba da cidade, que é o Botafogo, com nomes do Gordo, Lello e Bica, a Mocidade da Vila, a Vem Vem, que durou de 1982 a 1994, e trouxe a cantora Eliana de Lima em 1987, para cantar seu samba enredo, a Batutas do Samba, que se tornou Vem Vem, Sandalhas de Ouro, Cuca Fresca, de 1976 a 1980, que exibia luxo nos seus desfiles, a Unidos do Morro do Urubu, em 1981, que se tornou Morro do Urubu em 1982 e 1984 formou a ABBA e depois criou uma escola só de crianças a ABBezinha. Podemos citar também blocos como o Taba Camping, Senhor dos Navegantes, do mestre de capoeira Humberto, que desfilou em 1987 e 88. Enfim está é apenas uma pincelada, de uma cidade que tem congadas e samba no pé.