G.R.E.S. (Grêmio Recreativo Escola de Samba)
Império
do Samba Quem São Eles
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G.R.E.S. (Grêmio Recreativo Escola de Samba) Império
do Samba Quem São Eles |
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| Fundação: 28/01/1946 | |
| Cores: Grená e Branco | |
| Títulos:
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A história do 'Quenzão' começa
em 30 de janeiro de 1935, com a fundação da Escola de Samba 'Tá Feio', na rua
Frutuoso Guimarães, no bairro da Campina. Almerindo Cardoso organizou a 'Tá
Feio', segunda escola de samba de Belém, desaparecida em 1942. Em janeiro de
1946, o alfaiate folião convenceu alguns remanescentes, no bar Cisne, reduto
dos boêmios da Campina, a organizar uma nova escola, que recebeu o nome de
'Quem São Eles?' (com interrogação), sugerido pelo garçom João Batista da
Silva ('Pé-de-Bicho). No entendimento dos fundadores, este nome poderia servir
de pretexto à resposta num grito de guerra: Tá Feio!
Com as cores branco e grená, o
'Quem São Eles' contou com símbolos sucessivos: como uma cobra fumando, em
homenagem à Força Expedicionária Brasileira, um índio de pé, um índio com
arco e flecha e, finalmente, uma águia com uma coroa no peito e um pandeiro
entre as garras, por sugestão de Fernando Luiz Pessoa.
Na estréia, em 1946, com 100
brincantes, a escola ficou em terceiro lugar em batalha de carnaval da
Prefeitura de Belém e jornal 'O Estado do Pará', no Bosque Rodrigues Alves.
Em, 1948, a agremiação conquistou o título de melhor escola de samba do
carnaval paraense, em concurso do jornal 'Folha do Norte', com 10.510 votos. Após
o carnaval de 1952, dissidentes do 'Quenzão' fundaram uma agremiação
paralela, núcleo inicial dos 'Boêmios da Campina'. Nesse processo, Almerindo
decidiu que a escola deveria deixar a Campina e, assim, a agremiação passou a
sair de diferentes pontos da cidade, até a sede atual, na Almirante Wandenkolk,
680, no bairro do Umarizal.
Foi em 1958 que a escola passou a
se chamar 'Império do Samba Quem São Eles', sem a interrogação, por proposta
de Luiz Guilherme Pereira, baluarte da trajetória histórica da agremiação. O
'Quenzão' sempre inovou: no carnaval de 1963, conquistou o título, mas na
apresentação do enredo 'Casa Grande e Senzala' , inspirado na obra de Gilberto
Freire, desfilou dividida em alas, a bateria estacionou junto ao palanque
oficial e abriu passagem para os brincantes; a agremiação levou destaques de
luxo e carros alegóricos. As rodas de samba com a presença de intelectuais,
com apoio da imprensa, em particular de Romulo Maiorana, Edyr Proença e Edwaldo
Martins.
Na história do 'Quenzão' figuram
personalidades como o médico Cláudio Lobato, Nazareno Tourinho, Edgar Augusto
Proença, Waldemar Henrique, João de Jesus Paes Loureiro, Simão Jatene, Alcyr
Guimarães, David Miguel, Néder Charone, Braz da Rocha e o atual presidente,
André Vilhena.
Com 14 títulos em mãos e a chegada de novos Jovens Águias, implantaram a famosa Roda de Samba, idéias de jovens, como Luis Guilherme de Sousa pereira, Brás da Rocha, João de Jesus Paes Loureiro, Edyr Proença, Simão Jatene, Laury Garcia e outros. Eles conquistaram o tri-campeonato em 1978, com o enredo 'Theatro da Paz' 100 Anos de Artes no Pará. Dez anos separaram o Quem São Eles do título, que em desfile monumental, conquistava o campeonato com o enredo 'Lua Cheia', em 1988.
Após dois anos sem carnaval oficial, a escola do povo voltava a conquistar o título para alegria dos moradores do Umarizal com o enredo 'Meio Dia Panela no Fogo e Barriga Vazia' e novamente 1994, com o enredo o 'Maior Espetáculo da Terra'. O Quem São Eles, festejava em seus 50 anos de fundação, o 'Jubileu de Ouro' e levou para a avenida 25 de setembro, atrás do Bosque Rodrigues Alves, o enredo 'Quem Não Viu, Vai Ver Agora', conquistando o título inédito de campeão. Neste dia 28 de janeiro de 2005, comemora os seus 59 anos de fundação, cantando as maravilhas das Danças Paraenses com o enredo 'A Dança Que a Gente Dança... Na Aldeia Acaba em Samba', em homenagem a todos os tipos de dança existentes em nosso Estado do Pará.
Carnavais
| Ano | Enredo | Classif. | Grupo | Letra | MP3 |
| 1957 | Independência do Brasil | 2º | 1 | ||
| 1958 | Antonio José de Lemos: Sua Vida e Sua Obra | 1º | 1 | ||
| 1959 | Proclamação da República | 1º | 1 | ||
| 1960 | Grandes Vultos da Aviação | 3º | 1 | ||
| 1961 | Descobrimento do Brasil | 2º | 1 | ||
| 1962 | Magalhães Barata, Sua Vida Sua Obra | 3º | 1 | ||
| 1963 | Casa Grande e Senzala | 4º | 1 | ||
| 1964 | Marquesa de Santos | 3º | 1 | ||
| 1965 | Um Baile da Corte no Clube Fluminense | 3º | 1 | ||
| 1966 | 350 Anos de Belém | 3º | 1 | ||
| 1967 | A Escola de Samba Não Desfilou | - | - | - | - |
| 1968 | Reminiscências do Carnaval Paraense | 3º | 1 | ||
| 1969 | Tudo é Fantasia | 3º | 1 | ||
| 1970 | Duas Pátrias um Só Coração | 1 | |||
| 1971 | Homenagem às Naçõs Unidas | 2º | 1 | ||
| 1972 | Não Houve Desfile Oficial | - | - | - | - |
| 1973 | Eneida Sempre Amor | 1º | 1 |  |
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| 1974 | Marajó Ilhas e Maravilhas | 1º | 1 | ||
| 1975 | A Barca da Nostalgia | ||||
| 1976 | Cobra Norato: O Pesadelo Amazônico | 1º | 1 | ||
| 1977 | Largo de Nazaré: Fantasias do Passado | 1º | 1 | ||
| 1978 | Theatro da Paz - 100 Anos de Artes no Pará | 1º | 1 | |
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| 1979 | Delirio Amazonico | 2º | 1 | |
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| 1980 | Chuva | 2º | 1 | ||
| 1981 | Kuarup | 2º | 1 | ||
| 1982 | Eldorado | 2º | 1 | ||
| 1983 | Não Houve Desfile Oficial | - | - | - | - |
| 1984 | Pedacinhos Coloridos de Saudade! | 3º | 1 | ||
| 1985 | Waldemar Henrique - O Canto da Amazônia | 4º | 1 |
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| 1986 | Paideguá! | 4º | 1 |
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| 1987 | O Escambau Ilustrado do Comendador Sobral | 3º | 1 |
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| 1988 | Lua Cheia | 1º | 1 |
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| 1989 | Preamar da Cultura do Pará | 2º | 1 |
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| 1990 | Não Houve Desfile Oficial | - | - | - | - |
| 1991 | Não Houve Desfile Oficial | - | - | - | - |
| 1992 | Meio Dia, Panela No Fogo, Barriga Vazia | 1º | 1 | ||
| 1993 | Festa Para os Deuses Afro Brasileiros | 2º | 1 |
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| 1994 | O Maior Espetáculo da Terra | 1º | 1 | ||
| 1995 | Davi Miguel – A estrela de Breu | 2º | 1 |
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| 1996 | Jubileu de Ouro | 1º | 1 | ||
| 1997 | Diz-me Com Quem Andas | 2º | 1 |
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| 1998 | Quem Não Arrisca Não Petisca | 2º | 1 | ||
| 1999 | Edyr Proença | 2º | 1 | ||
| 2000 | Sob o Signo do Fogo | 2º | 1 |
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| 2001 | Senhora Cidade Velha Cheia de Vida, Olhai por Nós! | 4º | 1 | ||
| 2002 | Égua Sumano | 1 | |||
| 2003 | Brilha na Minha Terra a Estrela do Umarizal, Nilson Chaves Faz a festa do Quenzão no Carnaval! | 1º | 1 | ||
| 2004 | Belém, Portal da Amazônia! | Liga | |||
| 2005 | A dança que a gente dança na Aldeia vira samba | 7º | 1 |
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| 2006 | A Escola de Samba Não Desfilou | - | - | - | - |
| 2007 | Theatro da Paz, cem anos de arte no Pará (Reedição de 1978) | 3º | 1 |
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| 2008 | Bem Dito seja Benedicto - O Homem da Amazônia | 2º | 1 |
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| 2009 | Dalcídio Jurandir - O Marajó - Na Celebração do Centenário (Diário do Pará) | 4º | 1 | |
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| 2010 | Paes Loureiro - Voz da poesia, Pássaro da terra, Poeta da Amazônia | 4º | 1 | |
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| 2011 | Tucuruí, a energia que vem das Águas | 2º | 1 | |
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| 2012 | Umari - O ninho da águia na Selva de Pedra | 3º | 1 | |
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| 2013 | A Escola de Samba Não Desfilou | - | - | - | - |
| 2014 | Sou Pará força de bamba, a riqueza dessa terra é a grandeza dessa gente | 3º | 1 | |
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| 2015 | Rio abaixo, Rio acima. No amazonas vamos navegar | 2º | 1 | |
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| 2016 | Um diamante Grená e branco nos 400 anos de Belém | 3º | 1 | |
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| 2017 | Não Houve Desfile Oficial | - | - | - | - |
| 2018 | De Belém à Bragança: Maria Fumaça e Zé Trilho, viajam nas asas da imaginação, com a águia do Quenzão | 3º | 1 | |
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| 2019 | Paracauary: Entre Soure e Salvaterra, povos, territórios e encantarias | 6º | 1 |
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| 2020 | A Beleza de Ser um Aprendiz | 3º | 1 |
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| 2021 | Não Houve Desfile Oficial | - | - | - | - |
| 2022 | Não Houve Desfile Oficial | - | - | - | - |
| 2023 | O Vôo das Águias Guerreiras. Tuna Luso Brasileira, a Majestade Lusitana em Terras da Amazônia | 9º | 1 |
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| 2024 | Preamar da Cultura do Pará (Reedição de 1989) | 3º | 1 |
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| 2025 | O Despertar da Floresta | 1º | 1 |
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