G.R.E.S. (Grêmio Recreativo Escola de Samba)
Bambas do Ritmo |
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Fundação: 13/01/1964 | |
Cores: Vermelho e Branco | |
Títulos:
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Bambas do Ritmo é uma das mais prestigiadas Escolas de Samba de Três Rios. A história da agremiação começa no dia 13 de janeiro de 1964, numa segunda-feira, quando ocorreu a fundação na casa do saudoso Esmeraldino dos Santos, onde fica a atual sede, nas proximidades da ponte da Rua Cassiano Antônio. Além de Esmeraldino, apelidado de Bomba, são fundadores da escola: Adilson Vicente da Silva, Eunice de Souza Almeida, Idenei Bueno da Silva, Jaime Rodrigues de Souza (Nana), João de Paula (João Espinha), João Evangelista de Souza (Abelha), Jorge de Souza (Charuto), José Esteves (Fiúza), Lincoln Rodrigues de Souza (que dá nome à quadra), Nilton da Silva (Niltinho – primeiro presidente), Pedro José Esteves, Vaner dos Santos (Vaninho) e o sul-paraibano Wilson Luiz Gomes (Titiu). Contam que o nome Bambas do Ritmo foi sugerido pelo fundador Abelha. A votação pelo nome escolhido superou em apenas um voto o nome Unidos do Império do Samba, sugerido por Adilson Vicente. O bloco teve início com as cores azul e rosa e com muita dificuldade se manteve até 1970. Segundo o fundador Nana, o estandarte do bloco prestou uma homenagem a um sambista do Cantagalo, o popular Wilson Coreia, que era operário em uma olaria e batucava seu inseparável tamborim pelas ruas do bairro. O negro com o tamborim é mantido até hoje como símbolo do pavilhão da agremiação. As peças de bateria chegaram a ser cedidas pelo bloco coirmão Bom das Bocas, por meio do saudoso Humberto Duarte Pereira, o Bina Fuzil. Mas, pouco tempo depois as peças deixaram de ser emprestadas e a diretoria do Bambas teve que procurar outros meios para manter seu ritmo. Nesse período inicial, destaca-se a importante participação do saudoso mestre de bateria Titiu, que, atendendo um pedido do Lincoln, quando estava hospitalizado, convidou Elail de Lima para atender o amigo e assumir a liderança da agremiação. Elail foi eleito presidente sob as seguintes condições: elevar o bloco à categoria de escola de samba e a mudar as cores para vermelho e branco, as mesmas do América FC, onde Elail jogava futebol; o que foi feito. Contam que Elail, político na época, foi até o Comendador Levy Gasparian, que doou dinheiro para a compra de peças para a bateria. Para o batizado, uma comitiva da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro esteve na quadra, e a tradicional agremiação carioca apadrinhou a nova escola de samba que estrearia nessa categoria no carnaval de 1972, com o enredo “Pai Joaquim D´Ángola”, mais conhecido como “Chegou quem estava faltando”, com samba de enredo feito às pressas pelo compositor João Regueta, de Barra do Piraí.
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